para elisa
Por onde andas, agora que já desististe de andar? Em que encruzilhada do teu caminho azedaste tanto essa alma doce onde eu me encostava nos serões de Verão, porque estão tão fechadas essas mãos (sapudas, como dizias) que me deixavas remexer durante horas?
Em ti aprendi como me encostar a alguém para lhe demonstrar o apreço e simpatia (sem falar), as tuas mãos (sapudas) ensinaram-me a ver nas mãos dos outros o seu ser. Que mãos como as tuas seriam seriam mãos de trabalho e dedicação, que mãos como as minhas seriam mãos como as do meu avô, mãos belas, e de artista.
Ensinaste-me muito.
Porque em mais nenhum canto do mundo uma avó tem uma casa e uma casinha no quintal.
Em mais nenhum canto do mundo uma avó dorme num beliche desde que eu me lembro de ser gente e não bicho.
E ainda me ensinas.
Em ti aprendi como me encostar a alguém para lhe demonstrar o apreço e simpatia (sem falar), as tuas mãos (sapudas) ensinaram-me a ver nas mãos dos outros o seu ser. Que mãos como as tuas seriam seriam mãos de trabalho e dedicação, que mãos como as minhas seriam mãos como as do meu avô, mãos belas, e de artista.
Ensinaste-me muito.
Porque em mais nenhum canto do mundo uma avó tem uma casa e uma casinha no quintal.
Em mais nenhum canto do mundo uma avó dorme num beliche desde que eu me lembro de ser gente e não bicho.
E ainda me ensinas.
3 Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
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o amor o simples amor
D.
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