26.4.07

animais de cidade





Nada me demove. Tenho onde estar, para onde ir, o que procurar. Nem sol, nem chuva, nem vento, nem frio, nem calor. Nem parasitas, nem doenças. Nem pessoas. Ando pelo chão, rastejo correndo, engulo tudo quanto vejo e quanto não vejo, não me desvio, em lado algum. Não me espantam, eu passo por tudo, e já estive aí. Atropelem-me, envenenem-me. Cago. Lá do alto. Sou pombo, tenho penas, ossos leves. E Asas. E vôo. Quando eu bem entender.



1 Comments:

Anonymous Anónimo retorquiu porém...

Desculpa! Este está mesmo muito bom!!!

27/4/07 12:26 da manhã  

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