câmara obscura
...E ainda que não tenhas nada, mais nada, ainda assim. Sentes-te cheio, a abarrotar. Irás explodir? Explodir de nada.
Implodir. Comerás as tuas entranhas, as unhas que róis, para voltarem a ti. Para alguma coisa voltar a ti. Para voltar, só. Alguma coisa. A mais pequena que seja.
O tempo pára. O mundo escorre-te das mãos.
Tão vertiginosamente lento.
2 Comments:
Se o mundo pára tens tempo para o agarrar... quanto às mãos, lavá-las às vezes dá jeito quando estão gordurosas...
Uau! Que fotos tão fixes ;-)
(o texto não comento, demasiado bom e introspectivo para comentar... quando é que vou ter o prazer de te pedir um livro autografado?)
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