12.12.08

guião

Ninguém se lembra em que esquina estava. A esquina realmente, não existia, o que era indiferente para o amor. Agradava-lhe aquela nostalgia, aquele prendimento debaixo do candeeiro da esquina, sorria até com aquele sofrer de saudades. Fazia-lhe bem, ia-se roendo por dentro, mas sorrindo os sorrisos de outro por fora.
Podemos fazer o que quisermos, mas se não sairmos da esquina, não saimos e pronto. Que se lixe o presente, e todas as prendas que lá nos derem.