9.2.09

passagem I





Se não é para ti, é, para quê? É, mas o quê? Se não para ti, para ninguém. Todos os arcos-íris, as gotas gordas de chuva, não servem de nada. Aqui não chove, aqui não há luz colorida. Que me fazes aqui se eu não estou. Que me queres, a mim, que não ando por estes chãos.


Que plurais esquisitos das palavras fizemos nós para agora chover e a luz se decompor em sombras.