22.6.10

há (que) tempos


Não sei que imaginação verter aqui. Do tempo que já secou, talvez. Do amanhã que sempre é melhor, pelo menos por ser outro em vez de este.



Não sei que imaginação ter, nem que imaginação conter. Que caneta correctora usar no meu pensamento inútil para o apartar de imaginação não querida.


Não sei que voltas dar ao tempo, para o disfarçar de gordo.


Não sei se lhe deva fazer ser o que não é.