28.6.05

jantar bucólico


Ri-te. Ri-te muito, porque se não rires toda essa fachada que te sustenta desmanchar-se-á, derretida pelas lágrimas. Ri-te, na cara dela, porque sabes que essas facas que te lançou são fruto da loucura de quem a morte está a roubar o tempo e a entregar amargura.

Ri-te, porque eu sei que a tua felicidade está gasta de tanto se dar.

1 Comments:

Anonymous Anónimo retorquiu porém...

tanta tristeza!
se não houver mais nada no vazio que as pessoas se tornaram, há átomos de felicidade, coisinhas pequenas que podes ir dando, sempre, coisinhas quase infinitas, o cansaço é só momentâneo, há-de passar e a força volta, a força para se ser feliz. não precisas rir quando não te apetece, quando a tua fraqueza são as lágrimas faz delas força - a água tem muita força miúda (o meu pai sempre me disse isso: numa praia onde íamos quando eu era miúda havia umas escadas que todos os anos tinham menos uns degraus, em pequenina ainda conaseguia subir por elas, com o passas dos anos tornei-me distraída e foi o meu pai que me mandou parar e chamou a atenção para a força do mar, nessa altura era bem crescidinha e não consegui, mas há coisas mais fortes)
ia eu a dizer que não precisas fingir-te mais forte que eu, ou que ninguém, nem de brincar e te distraires com pássaros ou folhas, se precisares chora. se quiseres esconde. se isso te der froça.
(queria dizer qq coisa menos.. mais..)
s.

29/6/05 1:06 da tarde  

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