18.4.06

funny

Engraçado, pois. Fascinantes, são-no, as palavras. E eu que de fascinante não tenho nada, mas continuo a achar há momentos delirantes que merecem ser escritos. Pois é como dizes tu, ó engraçado, que as proferimos e escutamos. Essas palavras. Que, acrescento eu, escrevemos para nós próprios. Escrevemos o que de mais calado temos, para não termos que o ouvir. Escrevemos um tanto e imaginamos outro tanto, reescrevemos e imaginamos de novo para calar no fundo aquilo que no fundo desejamos. E inventamos mundos na vã ilusão de criar empatia connosco, com as palavras, com quem não nos lê. Na ilusão de sermos inventados. Não temos que nos preocupar com precisões, verdades. Excluímos toda e qualquer responsabilidade pelos mortos que criamos, pelos amores que desprezamos. Só queremos, a bem da verdade, viver aquilo que bem ou mal escrevemos.
A ilusão é tão mais fácil de criar que a realidade.
Obrigada pelo comentário, funny ;)

2 Comments:

Blogger Funny retorquiu porém...

Quem diria que um comentário desse tal funny viria a dar um post. Quer dizer, por acaso conhecendo eu o personagem até não me admira, é um artista de primeira que inventa umas balelas que o pessoal até engole de vez em quando.

Agora, tu, tu a acreditares/inspirares-te no que esse funny diz. Não lhe dês mais crédito do que ele merece.

Eh, eh, vou ficar rico. lol

26/4/06 8:28 da tarde  
Blogger bastard_o retorquiu porém...

nao t gabes tanto, tu so deste o pontapé de saida :p

26/4/06 10:25 da tarde  

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