8.11.06

N8




Quem nunca se atirar para o vazio nunca saberá de que matéria é feito, nem que parte da vida lhe está a escapar.

E por isso me sinto, em cada dia, em queda livre. E por isso me abstraio (que ilusão) das escarpas que passam rasantes. Para doer menos quando bater... no fundo.



Saudades, muitas saudades. Do cheiro do campo. Dos fetos. Dos musgos e folhas caducas. Da terra. De um riacho. Da humidade e de um pôr-do-Sol.



1 Comments:

Blogger Sendyourlove retorquiu porém...

...saudades de um tempo que passa devagar, do colo que me afaga os cabelos...
Apetece-me atirar para o vazio, sim!
Fazer as malas de repente e partir...matar para sempre as minhas saudades!

9/11/06 10:20 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home