21.5.07

o norte do centro



Chegou um dia. Depois uma noite. Outro dia. Outra noite. E na sucessão dos vazios, perdeu-se o horizonte. É que quando não se vê um horizonte, é como perder o último ladrilho do chão debaixo dos pés. É ver de repente que aquela linha desapareceu há muito. Perdeu-se a gravidade, flutua-se agora algures entre nada.



Liberdade suprema.



Liberdade atroz.



Liberdade vazia.

1 Comments:

Anonymous Anónimo retorquiu porém...

Será mesmo liberdade? Ou libertadora? A ausência de um horizonte parece triste...

23/5/07 11:42 da manhã  

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