o norte do centro
Chegou um dia. Depois uma noite. Outro dia. Outra noite. E na sucessão dos vazios, perdeu-se o horizonte. É que quando não se vê um horizonte, é como perder o último ladrilho do chão debaixo dos pés. É ver de repente que aquela linha desapareceu há muito. Perdeu-se a gravidade, flutua-se agora algures entre nada.
Liberdade suprema.
Liberdade atroz.
Liberdade vazia.
1 Comments:
Será mesmo liberdade? Ou libertadora? A ausência de um horizonte parece triste...
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