matar tempo
Vives a rotina. Até que o tempo se dilata, se expande de tal forma que já não há mais o que lá encaixar. De tão grande, não cabe a rotina, não cabe uma vida.
Porque no fundo, lá em nenhures, o tempo prende-se-te. Em coisas, sons, imagens. Em cheiros.
Em pessoas. Enquanto tudo isso, fazes tempo. Para ires embora.
3 Comments:
Esperas que o tempo avance e que te empurre, qd não tens forças para o acompanhar. Vais vivendo, contando o tempo que falta para chegar ao fim da rotina, da obrigação. Até que possas mudar. Ou então não, nada muda mesmo!
Susanita
Tudo muda, quando queremos... até o tempo.
A rotina, pode ser uma teia de aranha na qual nos deixamos envolver... de vez em quando é preciso umas belas vassouradas.
gostei da analogia...
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