16.12.08

a escrita, a escrita

Era verão e naquela cidade todos passeavam pela rua, vendo as casas por onde passavem e descobrindo novas imagens lá dentro. Todas aquelas casa haveriam de estar cheias de histórias por desvendar. Seguiam pelas ruas e observavam casas e casas de cores variadas, imaginando pessoas e dias passados lá dentro. Assim se faziam novas memórias, e novas histórias cresciam para aquelas casas. Até que alguém encontrou, finalmente, uma janela aberta. Uma velha e um gato espreitavam. O gato olhava os peixes; a velha, as memórias.