o que não existe|conto 2
E então, todos os dias viajava, longe, até lá atrás da sua mente. Não que o quisesse, mas porque, não,
nada a sugava,
tudo à volta a empurrava. E essa pessoa. Estava ali, e sem querendo, desencaixava-se de coisas tão boas e bonitas e belas. E o simples. O que era simples morria mais um pouco. E os xilofones, e os relógios de cordas
tornavam-se
pesados e sombrios, desgostosos. Pensava sem saber:
Aquela moinha por ti.
De há tempos atrás. Atrás da sua
mente.
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