3.9.09

sem espaço



No meio do mais insuportável barulho, submerso na imensa confusão, esconde-se o silêncio. Encontramo-lo de de repente, tal forma gritante que tudo se torna claro. Como numa explosão. Tudo cabe dentro desse silêncio, os grãos de areia, a sujidade, o sol, o cosmos. Encontro-te lá, também, em momentos vagos e suficientes. E a minha nitidez dilui-se, à medida que o caos me volta a puxar para si. E as pessoas tornam-se em borrões de fotografias tremidas.
Não tenho mais espaço para encontrar o tempo das palavras daqui.