retornos
Não quero prever se algum dia retornar. Voltar a ter sido. Por isso me escrevo a mim, hoje. Ontem eras diferente, e precisava de te inventar em mim. Agora não interessa procurar-me, não que me tenha encontrado, mas porque não preciso saber onde estou. Não sei como são estas amarras, mas são-me. Costumava desenhar sonhos para viver entre eles. Agora desenho sonhos. E depois acordo, e vou ter com o modelo. És amarra palpável. Tento, porque o amanhã não existe de cada vez que não enfrento o hoje.
Difícil, lidar com o efeito de retorno.
1 Comments:
Mas inevitável não?
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