7.5.08

crescente

Não sei em que quarto da lua moras. Enches-te de luz para logo depois te esvaziares até ao profundo negro da sombra.
Dias fazendo girar as noites.
Giras, iluminas, escureces, em rotação-translação universal. Balanças. Oscilas, que um tímido raio de sol agora mesmo se reflectiu nesse quarto da lua onde moras.
E os gatos da janela, observando.