24.7.08

psicoqualquercoisa







Aqui há dias, enquanto o som dos comboios e o rasgo dos carros a passar se tornava mais raro e distante, imaginei que tudo isto me parecia uma cena daqueles filmes. Daqueles, em que alguém grita, e grita, e diz, e sabe a solução para todos os males daquela trama, mas não se consegue fazer ouvir porque há sete palmos de terra absolutamente intransponíveis e obviamente insonorizadores entre si e o resto do mundo. E não adianta o tempo que há para respirar, nem o quanto se grite. Não adianta, porque a voz está presa no caixão que é essa mesma pessoa, afinal. E sabemos que não podemos fugir de nós mesmos, não é verdade?






Não me lembro do fim do filme.



Adormeci entretanto.




Até depois do outro lado do mundo.


sorri. em bold e itálico :)