27.9.09

ramblin

Há qualquer coisa de irresistivelmente atraente no nevoeiro da noite, no deambular errático dos corpos cujos copos já fizeram perder a limpidez da voz. Qualquer coisa de decadente nos bancos soturnos de um bar, qualquer coisa de solitária em ouvir a música que tocam, tentando esquecer o que nos arrependemos de ter vivido.
Há qualquer coisa de sonolento, de sorriso triste nestes sons que me são irresistivelmente atraentes.
Ecos em arcos. Distorção de fim de noite.
Não chegar a casa. Deixar de ter casa.
Deambular, só. Noite, só.

1 Comments:

Anonymous Anónimo retorquiu porém...

<3 nº 3 M.

19/5/13 9:54 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home