10.12.12

Desci







a rua. Senti os buracos no asfalto. Reconheço-os. Lembrei-me. Mas não sei do quê. Não é meu, este asfalto.  Saí da memória, e é como se nunca a tivesse tido.

Vazio.

Pertença.

Não me pertence - não sou eu. Essa mão, esse olhar, esse cansaço do fim da noite.
Não sou eu.

Hoje, a memória é diferente. É vizinhança. É passagem de bons momentos.