sonhar para sempre
Fazes asneiras, o que te apetecer, quando calhar, não importa - são sucessões de sonhos, de desejos, nem sempre de realidade. Quase nunca. Sons. Vê-lo, deambulas por aí. Perdes o teu propósito enquanto do lado de fora da janela cheia de carros, pessoas deambulantes, gases de escape, chuva. Não há verbos.
O dia choveu-se. Pingaram as coisas, as cores, as horas. As tuas certezas, esvaídas na sarjeta entupida. O cinzento do céu nas tuas rugas de expressão.
Pensas que fazes asneiras.
O dia choveu. Caíram os sonhos, os verbos, as certezas.
E chegou a noite quando acabei de chover.
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