12.8.07

nada por, agora


Tal como pessoas que estão, pessoas que chegam, pessoas que vão, e sem que me prefiram, e sem que as escolha.



Olhei para a janela, e este bocado adormeceu-me.



E o baú de que me servia, apodreceu.




Pouco antes, enquanto se ouve aquilo e aquilo, e se lê ali, aquele... Perdera-se para sempre a razão de estar, a razão de ter sido, a razão da memória, a sacana, que volta sempre para lembrar que aquilo e aquilo que se ouve e ali onde se lê são pertences de outrém. Como cada um de vós se perderia se deixasse para trás essa sacaninha em forma de apêndice mental. Nada estará, para além dessa forma verbal. Nada existe. Nenhures, assim mesmo. E é em nada que os hojes se repetem, todos os dias, até irem parar. Até irem parar na memória.





Há demasiada gente com coisas por resolver.