1.5.09

mundo demais

Desculpai-me, pois, daquilo que não sei o que é.
É que às vezes é qualquer coisa demais. E então é como que uma goteira do tecto velho, uma intrusão magmática no solo, uma cunha salina que vai subindo pelos meus rios da alma acima e sufocando em sal tudo o que era vida aqui.
É o cansaço, parece, de viver num mundo a girar mais rápido que eu.