1.3.05

um dia de trabalho, como tantos outros...



Era uma vez... Numa certa e determinada serra mandada florestar por alguém certamente não totalmente são, num certo dia frio do início do mês de Março (início mesmo), numa certa curva apertada com direito a uma passadeira onde nunca ninguém reduz a velocidade do seu auto-próprio, uma certa menina/senhora/míuda/gaja sentiu o seu carro (por enquanto) fugir ligeiramente devido ao gelo acumulado na noite anterior (a mais fria do ano, por sinal). Nada de mais, continuou como se o tal do dito do carro não tivesse conta-rotações (e não tinha). Até aqui tudo em ordem, o esquilo continuava a roer pinhas no cimo do pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis, seus incultos, aposto que não sabiam), tratando de fazer pontaria aos carros estacionados, enquanto o jardineiro continuava a empreender a tarefa parpétua de varrer os restos deixados pelo próprio do esquilo.
A partir deste preciso momento, no entanto...tudo se pode ouvir/ver/dizer/pensar/fazer...ai pode, pode!! Árvores a ranger/tremer/SALIVAR (por causa dos furos, coitadas)/a serem abraçadas... Arbustos a atacar seres humanos (eu vi!) com os seus ramos duvidosos a surgir por todos (mesmo todos) os lados. Barritas e bolachas que atingem o estrelato. Corda, muita corda cor-de-laranja e verde fluorescente. Bússola(s) cheia(s) de símbolos e letras. Roupas estranhas (believe me!). Estados de espírito variando entre o alucinado, trombudo, alegre, despreocupado, em pânico e tarado.

Não sei, diz que é do ar...
Pode ser.

1 Comments:

Anonymous Anónimo retorquiu porém...

opá isto tá a ficar muito inteligente, muito técnico.. sinto-me burra/inculta, mas valha-nos alguém como vós para instruir a humanidade que era feliz mesmo sem saber a denominação latina das espécies (perdão: de uma espécie) de pinheiro sdas belas matas de Monsanto.. andam tão enfiadas (e é o termo mais apropriado) na selva de ideias e trabalho árduo que se esquecem de.. de ver que há outras cores piores para olhar por aí:)
s.

3/3/05 11:32 da tarde  

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