29.12.06

p'ra lá do longe XVI

Para o ano há mais.

o penúltimo post

Disseram-me que fizesse uma lista para amanhã. Eu, que tinha há tanto tempo desistido de fazer listas de coisas que sempre resultavam em nada. Não interessa, porque há muito que me tinha decidido. Porque estava longe, muito longe do alcance do meu optimismo.
Este é o penúltimo (ponto). Faz parte da lista relatar menos, criar mais, ir transpondo daqui para outro lado onde ainda não sei muito bem como chegar.
Quando chegarmos ao último post (final), eu aviso.
Não há nada a fazer. Há pessoas que fazem músicas. Outras que vivem músicas. Outras que vão pondo em música o que de mais recôndito têm e não conseguem suportar. E é por aí que me apanham, sempre.

28.12.06

por hoje, nada

Irrita-me sempre quando estas coisas não funcionam.
Quando não aparecem as linhas de intervalo,
quando as imagens não aparecem ou ficam cortadas,
quando só escrevo frases sem qualquer conteúdo,
quando a máquina não dá trocos,
quando já está fechado,
quando era preciso mais um papel,
quando quem era para aparecer náo apareceu,
quando há uma sequência de coisas planeadas que não acontecem simplesmente porque me esqueço de metade delas.
Porque era suposto os planos serem seguidos.
E as coisas funcionarem.
bolas, pá, fica outro post para amanhã.

23.12.06

Natal






"Quando dormesE te esquecesO que vêsTu quem ésQuando eu voltarO que vais dizer?Vou sentar no meu lugarAdeusNão afastes os teus olhos dos meusIsolar para sempre este tempoÉ tudo o que tenho para dar"






20.12.06

p'ra lá do longe XV

O pó dos tempos.

redondo

Vícios.




16.12.06

p'ra lá do longe XIV

Águias d'ouro. Estremoz. Varandas em perfil.

12.12.06

análise, cálculo e qualquer coisa

Normalmente, aquilo que mais gosto no bacalhau são as batatas a murro.


Nem sempre são os sonhos que se tornam realidade, por vezes é a realidade que se transforma num sonho.


Eventualmente, a teoria não explicará tudo.
Aquilo que penso não é aquilo que pensas, e pode até nem ser o que pensas que penso.

10.12.06

fora de época*

*foto emprestada

Quando se cai de joelhos é porque já não há muito mais a fazer.

Excepto, talvez, cuidar das nódoas negras.

E eventualmente, erguermo-nos de novo.

Já que o tempo não cessa, também não hão-de cessar os raios de Sol. Não hão-de arrefecer as castanhas assadas em dias frios. Não se hão-de calar as aves enquanto rasgam o céu, nem se hão-de deixar de tocar músicas de novas cores. Os dias de Verão não vão deixar de desenrolar-se até às nove da noite, nem as suas manhãs hão-de deixar de cheirar a calor.

Ainda há muitas fotografias por tirar.
E hoje lembrei-me que ainda as quero tirar todas, para vos mostrar.


vaga fria


Só que há alturas da semana em que mal consigo manter os pedaços juntos.


Como numa noite de sábado.


Até depois.
É que depois, depois é... é restar outra coisa, maior. É ser noutro lado, e não aqui.



7.12.06

sucede-me, às vezes


Sucede que, por vezes, deixa-se de acreditar que uma memória tenha alguma vez sido real. E é só. Desconfia-se. Como que numa amnésia de certezas.

Sucede, por vezes, duvidar. Só que a dúvida não deve ser uma desculpa, mas um empurrão para o próximo passo em frente.


Chove sem parar. Estou no fundo do vale, onde a ribeira corre, e sem aviso, me ultrapassa. E deixo de ver o topo dos montes, a torrente de água e lama engole-me no meio dos detritos. Atrás de mim, a devastação. E a melancolia de um uivo, a ressoar pelos vales.

We all fall____sometimes.

Como sempre, à espera de nada.

anotamentos




Acho que é desta que vou ceder às pressões parentais e comprar um kispo. Com capuz. Seis molhas por dia parece-me um bocadinho demais.

De resto, está tudo bem de saúde. Física.




5.12.06

É tramado quando falta a luz.
Mas não para os computadores portáteis!!!

ausências




Todos temos um passado, como uma bola de chumbo algemada à nossa alma.

Talvez um dia ela seja capaz de ma mostrar, talvez então possa partilhar o seu peso.


maus tempos

Pronto, parece que já sou usuária da versão beta do blogger. Blogger e Google juntos, ao estilo do Grande Irmão. Suspeito sempre destas sensações.
É no que dá estes dias chuvosos de trovoada em que não se encontram razões para se sair de casa.