30.9.07

quedas



O outono cai, lentamente. Enquanto o tempo vai caindo. Tal como o Sol. Caem as folhas, de tanto terem amarelecido. Ouriços de castanhas, que caem como o nevoeiro vai caindo por entre os vales. Como os medronhos, já todos caídos no chão.
Outono como caíram os documentos do carro. Sem se dar por isso.
Mas ainda há pessoas que olham para o chão como quem olha para o ar.
Felizmente.

29.9.07

série de



Panelas de 'calipto.

segundas pessoas



Sentir-vos esmagados pela serenidade.


Para lá de tudo o que podeis imaginar.


Guardai espaço para quando vos encontrardes a vós mesmos. Pois que podeis não reconhecer-vos como pessoas ordinárias que sois.

série de


Queimaduras. Daquelas que ficam.

22.9.07

pragmatismo





Amanhã cedo faço-me à estrada.



Eventualmente volto, se conseguir dar com o destino.


Ás vezes sabe bem. Um volante, uma música e eu.

19.9.07

não tem nome


Mas tem aspecto.

Mais do que um, aliás.

série de

Detalhe.

16.9.07

intimidade








«Dá lá a mão, pá. Que chatice.»






poema

...Um ligeiro prurido
Num qualquer umbigo.

15.9.07

tempestade



adensam
pesam

desabam



em gotas refractárias, escorrendo.




13.9.07

geografia

12.9.07

fotomontagem

11.9.07

série de











Dimensões.

10.9.07

série de










Tactos.

tinha que vir qualquer coisa

a seguir ao instrumental

É tão giro e fofo ver as pessoas iluminarem-se. Fica no ar aquele sorriso estúpido e extremamente foleiro de felicidade.

9.9.07

cifras



A única coisa que poderia por agora escrever-se por aqui seria um longo solo instrumental.
Inventa.
E delicia-te.

7.9.07

série de


Copo azul.

5.9.07

série de

Sal.

4.9.07

série de








praia. Grande.

série de






violeta de trazer por casa.

3.9.07

aí vêm.as séries

É giro, pegar naquilo, primeiro com uma mão, depois com a outra. Roda-se uma patilha, os dedos deslizam para onde são precisos, roda-se um anel, ajustam-se uns pormenores. Espreita-se, com o olho esquerdo. Ás vezes é precisa luz para ajudar. Dispara-se.



E é assim que se formam pedaços de realidade.



Dá vontade de andar com as mãos ocupadas.