31.5.05

publicidade institucional

Vimos por este meio convidar todos os excelentíssimos visitantes deste útil blog a darem um pulito a uma página cheia de graciosidade: http://ane.no.sapo.pt

De qualidade ligeiramente inferior, mas igualmente aconselhada é a página das sócias-honoráras-fundadoras detentoras da página supracitada: http://vertisha.no.sapo.pt

E já agora, porque não dar também um salto acrobático com saída em mortal encarpado à retaguarda a um blog inqualificável, invendável e imprestável: http://enacreditnist.blog.com

Atenciosamente, cumprimentos ecológicos.
A administração (eu própria)

30.5.05

títulos

Gaja, míuda, rapariga, menina, filha, prima, sobrinha, afilhada, senhora, doutora, engenheira, aluna.
Senhorita é o mais recente.
Achei um piadão ouvir isto ao telefone.

29.5.05

mas que raio...

Aii, que a época da sangria já chegou e ninguém me tinha avisado...

Ajuda em html para erigir sítio dedicado a uma prolífica associação, precisa-se. Resposta em comentário a este post.

Quanto mais tens que fazer, menos ligas aos teus superiores hierárquicos...

Então mas e quando é que vou fazer a fotossíntese balnear?

Mas ao menos já tenho nova colher no traje... Afinal ainda há amigos no mundo académico (pronto, no mundo em geral).

sky, ou um cd cheio de fotografias


Isto quando se anda anos e anos em contenção, depois não sai nada como deve ser...

you litlle bastard...

Como é que é possível o tempo ter tão grande falta de visão? A isto se chama em bom inglês falta de timming.
Hoje bem que apetecia ter um daqueles pianos eléctricos em que se põem uns headphones e se toca e toca noite fora... Portanto, na falta de melhor, tecla-se no computador e ouve-se música e relembram-se músicas (vidas, dias) passadas.
Ou aquelas que nunca chegarão a ser passadas.
Ou aquelas que nunca irão passar.

há que ocupar os dedos de qualquer maneira...

26.5.05

dia feriado

E o nevoeiro chegou em força, plantou-se mesmo em frente à minha janela...a luz da noite está difusa.
Porque é que o fim destes feriados me parece sempre uma noite de sábado?
...Ah, pois. Porque é igualmente deprimente. Ninguém em casa, não se janta (limpam-se os restos), não se sai, acaba-se a noite a ouvir música em frente ao computador.

(A pensar na morte da bezerra...expressão bem portuguesa, típica de deprimência)

viva a ANE!!

Adoro as expressões que nascem por aí, quais actos falhados.
Estava eu a tentar gravar um ficheiro, e não é que quando olho para o belo do monitor aparece o nome “casos béticos”?? Lindo.
Já sei.Vamos já aproveitar este blog parvo e formar a A.N.E. - associação dos neologismos estúpidos!! Para se inscreverem, basta acrescentarem uma expressão igualmente parva (ou pior ainda), seguido de um exemplo prático. Vamos aderir a este grande movimento nacional!!! Quem sabe se não resolvemos a crise!!!


"Olhe, desculpe, mas você parece-me ser um caso bético..."
"És mesmo bético!!"

Ou então é só do adiantado da hora...
Pois...e pêssegos...e...copos, almofadas, bolos.

24.5.05

adenda

Épa, não resisti (e vai mesmo a verde, que até gosto da cor).

É que depois de reler o post imediatamente abaixo, pensei cá para comigo "bolas, que este saiu mesmo lamechas!!". Quer dizer, é demasiado...triste. Ainda por cima devo ter sido mal-interpretada (até me ligaram e tudo, que bonito!)... De modos que achei que tinha que desanuviar um bocadinho o ambiente por aqui (neste espaço virtual, gosto tanto do conceito!). Vá, riam lá um bocadinho!


(embora tudo o que esteja aqui em baixo seja pura verdade... só que não aplicado a mim-já não se pode falar dos amigos?)
Hoje, no meio do céu azul, do mar belo, no meio de mais uma volta pela marginal, no meio de mais um almoço, no meio de dois dedos de conversa...a tristeza invade. Não se mostra, mas corrompe, cá dentro, a beleza de um dia de Verão.

Afinal, nem todo o mar é azul, e alguns dedos de conversa não conseguem esconder lágrimas.

Mas amanhã, o sol brilhará de novo e o calor há-de reconfortar a alma.

23.5.05

linhas de vidas




Coisa difícil, encontrar a ténue linha de equilíbrio entre o saudável e o absurdo na relação com os outros.


Ora reparem:

"Pensar e repensar. Remoer. Matutar. Gentes que me marcam. Que fazem parte, de alguma forma (nem que seja na forma de memória) da minha vida. Espero por isso não exigir nada delas. Acho que tento não o fazer. Aliás, às vezes acho que tenho tanto receio de o fazer que acabo por me afastar só para não haver esse perigo."

hoje. passado, presente, futuro

Quando se tem que dizer alguma coisa que se sabe que não irá ajudar.
Quando o Sol brilha, quente, por entre as últimas nuvens de Inverno.
Quando a tristeza dos outros nos invade.
Quando o vento sopra, de Norte, sobre as ondas verdes e azuis do oceano infinito.
Quando se pode apenas esperar que passe.
Quando a areia nos chama e a maresia nos inebria.
Quando descobrimos para que é que nos sentimos amigos.
Quando tamanha beleza nos imobiliza.

Quando me lembrei que queria ter tirado uma fotografia ao meu estado de alma, e era tarde demais.

20.5.05

uma questão de seres




Se não se percebe o passado, como saber como ser-se no presente para que um futuro aconteça?


19.5.05

dica da semana

Alguém tocou à porta. A Alzira perguntou pelo intercomunicador: "Quem é?" "É do jornal a Dica da semana."
"Ora diga lá..."

D. Alzira, tenha um bom dia todos os dias.

"Podia abrir a porta, sefaxavor?"

sim, gosto de fotografar nuvens, admito


Eu sei, dizem que... acordos são para se cumprir. Mas enquanto vir nuvens, vou ter que olhar o céu.

foto-reportagem nostalgica III - regressar ao som da neve


E pronto...foi algures no inverno...

foto-reportagem nostalgica II - a roda gigante!


A vertigem que uma roda gigante pode dar...vista de longe!

foto-reportagem nostalgica I - o tráfico da pipoca


Quando não se tem dinheiro para jantar e se está algures no meio da Europa...

17.5.05

shinny happy people's

Como inventar uma realidade longe daqui? E fazê-la ser esta mesma, por onde vagueias. Ao som de um Sol que te irradia. Que se irradia para ti. Andas pela rua, pelo mesmo caminho que a rotina te entrega todos os dias, as mesmas pedras sujas, o mesmo alcatrão, a mesma propaganda. Mas hoje há uma luz diferente. Hoje há um sol a brilhar por entre os telhados e chaminés e antenas. Hoje levantaste o teu olhar, deixaste as pedras sujas, o alcatrão, a propaganda para trás. Hoje, enquanto caminhavas, sonhaste. E por isso vi o teu sorriso quando me cruzei contigo na rua. E por isso essa realidade que só tu espreitaste quando o sol te irradiou está mais próxima de mim.

Sorri eu também.

e o que é que achas?

É como uma folha de louro, põe-se em todos os cozinhados mas nunca se come (diz que faz mal).
Ou "é giro!... eu não usava... mas é giro!"

Pois.

16.5.05

polivalências




blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá



Na verdade eu estou é a ouvir música, não me apetece escrever.

por ler (aqui) sobre música...

Há coisas (sons, memórias) que só consigo ouvir ininterruptamente, até à exaustão. Não há outra forma. Não consigo perceber porquê. Só sei que tenho que ouvir, e ouvir, e ouvir, e cantar e sentir e voltar a ouvir. E quando penso, já chega, volto ao início. E quando finalmente enjoo (ou quando passo a ouvir outros sons e memórias até à exaustão) tudo aquilo...desaparece. Ou quase. Até hoje.

Será que vou ter que ficar acordada o resto da noite?

Também serei assim com pessoas?

caducidades relativas


E se amanhã acordássemos no Outono?

15.5.05

modernices II

Agora que já descobri todas as potencialidades de um post a cores (ver os primórdios aqui), este blog vai decididamente dar um p a s s o em frente.

Mas hoje não, que tenho que ir jantar e depois tomar café.
Fica para outro dia.

Só porque gosto da foto. E porque me lembra coisas boas. E porque me apeteceu por uma foto aqui.

quero lá saber do futebol!

Ontem quis escrever tudo de uma só vez. Tudo mesmo. Com todas as vírgulas, todos os nomes, todos os sons, todas as letras, com tudo o que não escrevo quando me leêm aqui. Porque há dias que valem a pena, até quando não damos nada por eles. Lembrei-me de pequenas coisas que fiz ontem que me encheram o dia. As pequenas coisas.

As coisas que mais me fazem sentido.
:)

a noite de uma janela

Mesmo de noite consegue-se ver o céu. Limpo, nublado, estrelado, ou apenas sujo de poluição. Mesmo na noite escura, há qualquer coisa além da cor que não se vê. Há matéria, poeira, há som. Um som surdo, que não se ouve, mas que se vê.
E que rodeia, e enche, e preenche.
Sem rodeios.

14.5.05

ode ao carro



I love my Clio!
Bom, mais exactamente o da minha mamã.


Está em todas, vai a todas e com todas (e todos) e tuditudo!!
Se fosse carro, era um clio. E mainada.

(post patrocinado pela renault, obviamente)

o post bairrista

Hoje saí à rua sábado de manhã (não muito de manhã)e deparei-me com algo que já não me lembrava: estes sábados matinais passados no bairro. Cá no Monte, toda a gente sai à rua no sábado, famílias inteiras tomam o seu café, deixam os putos na catequese e vão às compras à mercearia ou à feira. É ver o pessoal todo carregado com sacos e os putos a brincar no parque enquanto se cheira já o almoço nos restaurantes do bairro. É giro ver tanto burburinho neste dormitório suburbano. Também já fiz parte deste cenário.

Parece tão perfeito, não é? Mas na verdade as pequenas compras são feitas com os últimos restos do rendimento do mês e os putos vão para a catequese sem o pequeno-almoço tomado porque nem sequer há leite em casa. Depois há sempre os assaltos na rua de trás do prédio, e os ganzados que todas as noites se colam às arcadas do mesmo.
Mas isso são coisas com as quais temos que lidar. Afinal já estamos no séc XXI.
Qual passeio no bairro, qual quê.

13.5.05

dormir para quê

Ó c'um caneco, é tão mais fácil virar as costas e esquecer. Dormir sobre. O assunto.
E quando é o assunto que dorme sobre nós? "Ófaxavori, sai lá de cima que eu quero dormir..."

*não, o título não tem nada a ver c o conteúdo (mas qual conteúdo??) do post, foi só uma pequena referência ao facto de eu já não saber o que é dormir oito horas...há muito tempo!

11.5.05

auto-retrato II

E hoje volto aos dias cinzentos de chuva. Tenho que assentar toda a poeira que me entope.

E não me faças mais sonhar.
Hoje, não.

9.5.05

6-8/05/05

Queria mesmo escrever um post todo catita sobre este fim de semana. Mas acho que não vou conseguir reproduzir aqui tanta música, tanto riso, tanta ave, tanta estrada, tanto sono, tanto alentejo, tantas pessoas, tantos amigos, tantas horas, tantas vozes, tanta parvoíce, tanto sol, tanto calor, tanta fotografia, tanta coisa, tanta que faz um dia ser um dia, e um fim de semana ser um fim de semana, aquele, só, único e imperdível até ao fim dos dias do meu passado revisitado em memórias e recordações.

6.5.05

deve ser sono

E, de repente, as nuvens chegaram, o sol desapareceu. E eu fiquei de mau-humor.
Simples.
Apesar de já ser noite e de tudo o resto à minha volta.

E se mudasse de planeta e começasse tudo de novo?


(Quanto mais dormes, mais te apetece dormir. E quanto menos dormes, também.)

5.5.05

auto-retrato


3.5.05

é o chamado post à bichólogo...onde é que eu já vi isto?


Ah, pois é, também sei fazer macros pornográficas! Um bocadinho desfocadas, talvez, mas com potencial...Ponham lá o panda no canto superior direito, ófaxavori!

o que uma pessoa descobre a comer um iogurte

Desculpem lá, mas não acho nada "giro" abrir o iogurte e saltar-me de lá uma frase a dizer: "Nem todas as estrelas estão no céu. Tu estás aqui."
Aqui, onde? No iogurte?? YAAACHH, ca nojo!

Ah, e partindo do pressuposto que sou uma estrela, o que já de si é um bocado estranho, visto que nunca me vi a ser perseguida por papparazzi ou a dar autógrafos...não é que não possa a vir a acontecer um dia! Agora é que não.

Ele há pessoas com cada ideia....frases nas tampas dos iogurtes...onde é que já se viu...

1.5.05

momento falhado

Queria só ouvir a música que me faz sonhar
queria só olhar o mar que me faz parar
queria só ser para então viver.

Mas eu não sei ouvir, não sei olhar, não sei sentir. Não sei escrever.
E por isso não sou. E por isso (sobre)vivo.