30.8.05

o post indeciso



Apago, não apago. Apago, não apago. Apago, não apago. Apago, não apago. Apago, não apago. Apago, não apago. Apago, não apago. Apago, não apago. Apago, não apago. Apago, não apago.

29.8.05

ctrl + v


"brincar como o tempo"



Sabe-se lá o que estava a escrever, onde e quando, mas o copy-paste de vez em quando devolve-nos coisas engraçadas e fora de contexto.

em resposta

Aos comentários do poste "anotações de campo - vistas II", pois, parece que escrever comentários de 2 em 2 minutos atrai comentadores a uma escala world wide web...
Preciso de um tó-colante daqueles que se colam nas caixas de correio e dizem qualquer coisa como "publicidade não endereçada, aqui NÃO, obrigado", só que em formato blogueiro aplicado a comentários.

O Sol da noite.

Porque me (per)segues?

22.8.05

anotações de campo - vistas II



A face oculta.

anotações de campo - vistas I



A face visível.

19.8.05

ironia

figura de estilo. modo de vida.

Desde o primeiro dia que me viste que pegaste em mim e reescreveste a minha vida como quiseste. Nem sequer precisaste que eu corroborasse a história.
Assim está feito.
E só tu tens a pena e o mata-borrão.


Há dias em que já nem eu sei se o que digo é a sério ou é pura ironia.

17.8.05

anotações de campo - escritas

nota I
Vai fazer bem passar oito dias numa casa de espelhos. Para onde quer que nos viremos, ser-nos-á sempre devolvida a nossa imagem. Bom, não será sempre assim?
nota II
Ás vezes saltamos de momentos em momentos tão diferentes que parece que constantemente navegamos à deriva de realidade em realidade, todas elas distintas e tão efémeras que rapidamente deixam de nos parecer reais.
nota III
"Tenho saudades do que ainda está a acontecer."
nota IV
Tenho saudades de tocar(-te) piano.
nota V
Gostava que, quando voltasse à realidade, abraçasse como abraço aqui e me tocassem como tocam aqui.
nota VI
É estranho como pode ser uma lição de vida entrar numa sala pesada de morte, onde todos os dias dez ou doze pessoas esperam paciente e solitariamente que chegue a única coisa que pode agitar os seus dias: a sua própria morte.

de volta!!

De volta ao trânsito, à poluição, aos prédios com mais de dois andares, às notícias, à família, aos amigos de sempre, ao piano. Trouxe comigo um sorriso renovado, muita tralha que não me pertence, muita foto, uma série de post(e)s em potência e uma conclusão.
Não há como fugir do que pensava ter deixado para trás.

4.8.05

ganda brasa!...

Estranho, este calor todo. Até parece que vou para o Alentejo. Deve ser para não destoar.


Vou mudar de mundo por uns dias, mas, prezados leitores, não esmoreceis! Aguardai ansiosamente pelo meu regresso, assim como eu aguardo ansiosamente pela partida.

Over.

3.8.05

adeus


A tua vida estava adormecida em mim. Hoje, acordaste. E agora tenho que reconstituir o pedaço que ocupavas no meu muro e que deixaste vazio. Levantaste vôo, descobri que já não és quem eras. Já não posso recriminar-te. Agora tens uma existência real, és pessoa, falas, ris, zangas-te.
Já não te posso pedir que existas, porque existes mesmo.
Já não te posso pedir que voltes ao meu pedaço de muro...

2.8.05

lição do dia

Hoje aprendi que o raio do mundo é mesmo muito pequeno, e que de repente toda essa pequenez pode vir ao de cima como um vómito de algo que não nos queremos lembrar que alguma vez engolimos. Que há pessoas que parece que travam uma luta desenfreada para coleccionar outras pessoas que também andam por aí a coleccionar pessoas, numa rede inesgotável de gente. Que até coleccionam pessoas que fazem parte da minha vida. Que de repente me senti aprisionada nessa rede de que não fazia ideia que tivesse uma malha tão apertada.
Que eu prefiro muito mais o meu mundo vasto, restrito de gente e sem redes de cromos de colecção montadas.
A partir de hoje, "Big Brother is watching me".
Só gostei que no meio disso tudo me tivesses encontrado.

1.8.05

a gaja da mánica


Já me tinha esquecido de como gosto de andar por aí a passear, entre caminhos rodeados de plátanos pintados, castelos e bifanas.