29.4.05


E cá está o mar que brilha (lembram-se?). Pois, não parece, mas estava mesmo a brilhar.

é que um dia não são dias...

E de modos que quero aproveitar este espacinho (já que o tenho e é mesmo meu!!) para transmitir a todos os que contribuiram para o meu (bom) dia um grande bem-haja :)

(Aproveitem, olhem que não é todos os dias que ando a distribuir bem-hajas por aí.)

28.4.05

hora de ponta


Ah, a loucura do dia-a-dia...ou uma fotografia mal tirada...

ganda galo...

É sempre mauzinho ver uma ave espetar-se contra uma janela e cair redonda no chão...deve ter doído (auch).
Sorry!!

(ah, post saído à rua com um dia de atraso...como certas e determinadas pessoas devem ter percebido)

26.4.05

modernices

Bem, já sei pôr links nos cabeçalhos dos posts (postes), mas já agora a parte dos comentários podia ter ficado mais catita...se alguém me quiser esclarecer sobre estes assuntos informáticos e deixar este blog (beloguer) mais aprumadinho...está à vontade.
É escusado é sequer alguém pensar em todo e qualquer tipo de animação fluorescente e irritantemente saltitante...é chato. Não, é mesmo parvo. E fica feio. E se o template deste blog (beloguer) se chama "minima blue", é porque é suposto ser uma coisa mínima, portanto. E azul. De nada vale a lamechice (profundidade e intelectualidade) dos posts (postes) sem uma estética apurada.

lugares-seres

Ao ler o post (aqui em cima) de uma amiga minha lembrei-me de mais um achado do baú...que tem andado a ganhar pó.

Sai. Sai daqui, e tu também... e tu, que vieste com os outros. Estou literalmente cheia de outras pessoas, e logo aquelas, estas. Precisamente. Se fossem outras, será que lhes pediria para saírem? E se estas saíssem mesmo, será que outras poderiam ocupar simplesmente o lugar das anteriores?
Estas são as pessoas que me compõem.
Eu sou composta por 100% outros.

25.4.05

já que perguntas...

Bom, fora o costume... está tudo bem.

neoblanc

Hoje reparei que tenho cá em casa cravos...cor-de-rosa. Será que ao fim de 31 anos começaram a descorar?

23.4.05

a noite ao som de uma orquestra...

...Ou vista através de uma tulipa...
É que o mar de noite brilha no escuro. Tem vida própria, leva a noite a dançar com a Lua. Ao som de Beethoven.
Que por sinal não ouvia.
Mas é mesmo verdade, assim que uma certa despassarada me mandar a foto, eu mostro-vos (não o Beethoven, mas o mar a brilhar).
Soube mesmo bem...(viva o quinteto maravilha!;) )

22.4.05

ganda vício

Nunca pensei que me atrofiasse tanto ter um post para postar e não o conseguir fazer... estas tecnologias matam-me. De angústia. Que quase que me apetecia escrever tudo aqui de uma vez. Mas não vale a pena, a playlist já está no repeat, o resto fica para amanhã.
Para depois, portanto.

[ ] *

“Sabes lá tu o que é amar.”
E mudou de rádio. Agora sim, um violino solista contava (cantava) uma história de amor. Até chegar a casa. Afinal tinha-se esquecido de si, enquanto se tentava esquecer. Só que estavam todos lá, a não esperar, e a não esquecer. E nem sequer havia trânsito...

*- sempre gostei de limitar o vazio com parêntesis rectos...têm muito mais convicção.

20.4.05

ponto com retorno

A propósito de conversas do dia de hoje... (ou talvez nem por isso)

Gosto de ir viajando pela EN6 depois de um dia de trabalho, ou apenas depois de mais um dia. Vendo o mar. Vendo o tempo parado a meu lado, viajando comigo. Mas gosto sobretudo dos sucessivos sinais de inversão de marcha. Acho que deve ser o caminho que mais oportunidades nos dá de voltar atrás. Gosto de ir, pela Marginal.

18.4.05


Às vezes não chega olhar as nuvens para voar...

à roda de um globo terrestre

Faltam as palavras escritas, ditas. Abundam os sons. Adivinham-se. Da luz difusa do canto, esse globo. Que descrição previsível, vê-se bem sobre o que é. Mas não se descreve o que se ouve, porque não se ouve somente. Vive-se o que se ouve. E, às vezes, adormece-se. Com som.

17.4.05

eu, que sempre fui pessoa de acordar cedo e tuditudo

Descobri que até as Gallinula chloropus são capazes de literalmente se estarem a cagar para mim. E está lançado o mote para tornar este post numa apologia da minha pessoa como vítima deste mundo cruel.
Mas não o vou fazer.
Este não é um blog piegas.
Mas lá que de vez em quando levo com umas cagadelas em cima... Deve andar muita ave solta por aí.

14.4.05

moran-gos-com-a-çúúcarrr!

Não, prefiro morangos ao natural (sou fina). Aliás, como diz a sabedoria popular, o que é natural é (por natureza) bom.
A não ser que haja uma mousse de chocolate por perto. Aí tem que marchar tudo junto.
Assim como assim, estamos em época deles, né?? "Era uma mousse, ófaxavori!!"

dia de jogo

Eu sabia que não podia ficar muito tempo a dormitar na sala até retornar ao computador...regressei mesmo a tempo de ouvir uma mãe histérica no outro lado da casa.
Já não se pode dormir a ver um jogo de futebol...
Mas ao menos estamos a ganhar.

13.4.05

novos vocábulos do léxico estagiário

O mais recente up-date, em versão beta (que para os incultos em matéria informática quer dizer: aceitam-se averbamentos!):
- os substantivos comuns "fulano", "sicrano", "indivíduo" foram promovidos à categoria de substantivos próprios. Dão-se alvíssaras a quem souber a que pessoas correspondem (à exceção da minha cara colega, muy excelsa cúmplice)
- as já muy divulgadas expressões "...e tal", "pois é...", "'tá b*m", "ê*********ist", desde que associadas ao devido contexto.
- "Então e POC!" ou o próprio do som produzido pela articulação dos lábios (isso existe??) de forma particularmente parva.
- Epá, e mais umas coisas que se me varreram agora mesmo da cabeça. Bolas!

***- censura (não queremos cá gozações públicas, até porque este blog vem em toooodos os motores de pesquisa e eu sou uma pessoa séria...)

acho que o meu cabelo está a virar loiro...

...Que é para condizer com o resto. (o Tico, neurónio único, as bacoradas, as paragens e nós cerebrais constantes, o nem sequer perceber que se está a apanhar do ar, o estigma mafaldinha...) E até porque uma gaja com tendência para a betice (ou será beatice?), embora vigorosamente negada, mas loira...sempre é mais coerente. Ah, e para condizer com os óculos de sol, claro, epicentro da minha vida loura.
Ás vezes o que gosto mais destes posts são mesmo os cabeçalhos.

11.4.05

críticas...

Hoje disserem-macoisa a proposite deste blog (beloguer, que blog quase que chama o grómito) ca quali ê concorde perfêtament, diga-se (assim só de passage). É que dixque ê escrevo coisas sérias cas quais na dá pavacalhari. Tembém acho!! E ê que pensavã que ia produzire um beloguer cómique, afinal só me dá pa mestrari o mê intra-ego sério, intelectualóide e sentimentalóide e outros óides que tais, enquanto que o mê exo-ego apalhaçado (mal-apalhaçado, inda per cima) continua aí solto, pululando e avacalhando tude o qué conversã. Nã tava esperando nada diste, tá clare. Mas ê ache que é porque a maior parte do cagenti aparvalha so faz sentido aliêm, na altura, e só caquelas gentis. Ou entã é a minha memória qué fraca e esvazia-se até ê chigar ó compudtadori.

E ê premete que vou voltare ascraveri em pertuguês.

lua quase nova

E quando queremos escrever o silêncio? Quando leres este silêncio que escrevi, é a ti que ele fala. É a ti que oiço. Ouve-te a respirar. É a tua vida a chamar por ti.

Boa noite.

9.4.05

não. é que são.

Maneirismos, estrangeirismos, maniismos, estranhismos, e outros que tais.
The your. Self.
Mas dormir costuma ser um bom remédio...
(Fim de noite. Ponto.)

mas é que são mesmo...

Agora a sério. Não é que o post(e) aqui debaixo não faça sentido, mas acho que se vocês, os meus prezados leitores soubessem o que eu estava a ouvir quando o redigi, ou se riam ou iam passar a olhar-me de forma algo estanha...se é que não olham já.
bem, até já(se esta noite de sábado continuar assim deprimente).

as noites de sábado são tão deprimentes...

Tantas coisas. Aqui, tanto espaço, para tanto. O Sol não é só meu, a Lua não é só minha, a música também não. Antes de ouvir cada palavra, ouço cada afecto. Antes de ouvir o que me é familiar, ouço o que também o é para os outros. Até para ti. Não sei.
Um certo pulsar adormecido (que julgava adormecido), mas que afinal continua vivo aqui. E não é preciso muito para o sentir de novo. Uma Lua, um acorde. Talvez menos.
Bolas, tanta vez olhei para este cd e afinal devia mesmo tê-lo trazido comigo há muitos sóis, muitas luas, muitas pulsações atrás. Porque hoje aquilo que ouço é apenas uma sombra do que teria ouvido então.

7.4.05

o pai coragem

Não querendo puxar à lamechice...

Quem é o teu pai coragem?
Quem é que foi capaz de sempre te dar a mão, de nem sempre concordar contigo, e mesmo assim te sorrir? Quem te levou a passear nos dias de sol e te lembrou de um guarda-chuva nos dias cinzentos? E quem é que pôde por vezes não estar, porque assim saberia que irias estar melhor?
Quem é que preferiu deixar de lado a saúde com a esperança de voltar a ela mais tarde e com a fé de que assim estaria perto de ti por mais algum tempo?
Conheces o pai coragem?
Eu conheço. Teve a "alta" definitiva ontem. Talvez um dia ele veja este blog e eu ponha aqui uma foto dele.
:)

4.4.05


Música. Tocar música. Sentir a incessante incerteza da beleza do momento seguinte, e a todo o momento sentir a música, bela (viva),
sair dos meus dedos, directamente para o teu coração
(ausente)...

estepostsófuncionacorrectamenteacompanhadodoqueestáacima

Ás vezes há coisas que me "custam" por aqui, mesmo sabendo que é isso que quero fazer...o próximo post é um deles. Só que além disso, é também porventura a razão de ser deste blog. Acho que foi com esta frase (e depois, com esta foto) que comecei a ter a mania de mostrar por escrito o que de vez em quando me passava pela cabeça.
Agora que ele finalmente sai à rua, espero que a tal mania não me passe tão depressa...certo??

pois...é!

Sim, quem disse que um post tem que apelar inteligentemente ao sentimento,ou ser qualquer coisa de séria? Aqui escrevo o que me der na real gana, já que quem costuma ler o que vai aparecendo por aqui sabe da minha real propensão para a parvoíce.
De qualquer modo, piores dias virão.

3.4.05

pois...

Se este fim de semana se pudesse resumir numa única palavra (que não pode, porque arranquei algumas penas, enrolei os dedos todos em conversas, exercitei bastante o diafragma, e por aí adiante), essa palavra seria porventura (talvez, quem sabe):

PARVOÍCE!

(muita parvoeira junta... espero que não me faça mal ao meu piqueno neurónio)