31.12.07

nova postagem





O melhor de qualquer ano: um chocolate amargo partilhado em duas bocas.



O pior: o fim do do chocolate.











(especialmente dedicado a quem queria fazer balanços...)


30.12.07

série de



Vésperas. Boas tardes.
Grandes ócios.

(vê-se logo que já não é a D40... que tristeza e falta de brio nas fotos)

29.12.07

da inutilidade de um céu azul

Em eterno retorno de tinta preta. Rabiscos, arabescos, linhas, pontos. Pergunto-te: o que há para marcar?
O que há hoje a mais que me acrescentaste do passado? Céu azul, céu azul-perfeito, que mais sonhos me podes roubar?
Céu do mais-que-perfeito-azul, inunda de ti o que de mim não sou.
Meu céu,
"todas as cartas de amor são ridículas. Que se lixe."

23.12.07














Feliz Natal, vó.





20.12.07

sugestão





Agora que a tempestade está a passar, quem quer ir passear até à praia?
...Não, claro que não tem de ser comigo...





modo subtil de linkar um ou dois sites e consequentemente potenciar um dia o aumento do número de visitas desta coisa.



Como se não estivesse já, algum, digamos frio, vá de deixar a janela da cozinha aberta. Aberta como quem diz, escancarada. Quer dizer, em verdade era uma nesga, mas retomando o tema do frio (nem vamos referir a o incómodo vento, ou a menos simpática chuva), uma nesga equivale neste âmbito a um pleno escancarar de janela. Claro que assim nem deixando o arrozinho branco de ontem a aquecer durante 10 minutos no microondas, ele vai lá. Nada de chegar à mesa a fumegar. Enquanto se tira a travessa, põe-se na mesa e se apanha uma garfada de arroz, ele arrefece, minha gente! Já para não falar do desagradável que é estar a pegar nos talheres com as mãos a tremer.



De frio, ora bem.




Não sei, às tantas se fosse o Bruno Nogueira a dizer isto n'Os Incorrigíveis, já achavam piada. Mas concerteza que não.
Ora bamoláber.






clichés, clichetes, chiclets, chiclés

A verdade é esta: é mais importante percorrer o caminho do que chegar ao seu fim. Ou como é que se chega ao fim do caminho, se não for pelo próprio caminho? Atalhos? Bah, ou a malta perde-se, ou é de facto um outro caminho que já existia. Além de que não estamos aqui a falar de mato. Obviamente.

17.12.07

em analógico

Seja lá eu o que for, é-me insubstituível o som do piano. Porque vem cheio de coisas lá dentro. Traz a música, traz o sentido, traz a angústia, a leveza. Traz as cordas a vibrarem livremente umas ao lado das outras, ao mesmo tempo, traz mais do que som. Traz o movimento de quem toca. Traz a pancada seca do martelo nas cordas, traz o som do feltro, o som do escape a funcionar.
Cheio, cheio de coisas.
Uma realidade toda num momento.

16.12.07

finesse

De maneiras que está o Figaro a cantar a plenos pulmões, a orquestra sinfónica frenética, o maestro aos pulos... e o senhor aqui do lado saca do embrulho e lá come o seu croquetezinho. Ainda tenta deixar o papel amachucado no balcão. Mas desiste. Era capaz de dar mau aspecto.

p'ra lá do longe XXX

Não há maneira de me cansar disto.
Deve mesmo ser genético.


10.12.07

série de

Aleatoriedade.



Pensares.


6.12.07

2005




"Desassossega-te pr'aí, desde que depois da desilusão de ti partas enfim livre para a felicidade".



As coisas fazem sentido vezes e vezes sem conta. Mesmo, como num círculo.



5.12.07

i tão| \q_

Impossível será, para sempre, reler os espaços que me foram. Incapaz serei, para sempre, de me reocupar. Não haverão, jamais, páginas para virar e
revirar e
revirar e
revirar e.
Incorrutpível sinto, este lugar.
Lugar do infundo infinito, da não-cura.
Reatáveis, os nós do tempo cego por onde me enforco um pouco mais, em cada tic, em cada tac.
"Não queiras todo o tempo que eu habito O espaço é infinito o tempo não"

p'ra lá do longe XXIX


Azeite...
já sabem como é o resto do anúncio.

4.12.07

série de





Nuvens. Vistas cá em baixo e lá do alto.

fogo




Pá. Que sabia mesmo bem. Ir descascando uma tangerina do quintal e atirando as cascas para as brasas, enquanto o fumo se entranha até aos ossos. O sabor a quente também. E as mãos cheias de cheiros cor-de-laranja.

3.12.07

série de






Fetos. Dos carvalhos. Arbóreos.

2.12.07

pergunta do dia

Quanto do que és para mim é fruto do teu próprio egoísmo?