31.12.09

balancete

No meio de más notícias, de grandes notícias, de tristezas, de abismos, de flores a nascer, de dias de sol, de angústias, de sorrisos no olhar, de lugares, de imagens, de dias tempestuosos, de bebidas e pores do sol,

há que



continuar a aprender.







Ano após ano após ano.

29.12.09
















Neste ano, não passaram consoadas por aqui.






Lamento.











28.12.09

avulso



Algumas coisas.



Há coisas, cores, cheiros de não sabemos o nome, mas a quem pertencem. Há quadros que nos são familiares, não porque os conheçamos, mas porque sabemos quem os presenciou.

20.12.09

mazagran


da guarany.
Mmmm, não é? É.

pessoalmente falando

é destes domingos que eu gosto: um bom cozido numa mesa com todos os lugares preenchidos, lanche em Sintra só porque sim: um chocolate quente, um scone, lareira, uma janela com a chuva a pingar lá fora, vocês sabem.
Aquecer as mãos e a alma.
Voltar a casa e passar o resto das horas a ouvir a minha música. Até o sono (ou a fome, normalmente primeiro) chegarem.
Assim sim, o Natal pode chegar.

16.12.09

série de








casas. em série.

apanha





Ocorreu-me há pouco uma coisa. Assim como às vezes nos assaltam a mente, as coisas vindas não sabemos de onde nem como, visto que não há transportes para a mente. Para a minha, pelo menos. Pensava eu. Se calhar, há: imagens, cores, sons e outros sentidos que transportam pensamentos, perguntas, coisas. Até chegarem ao seu destino, cá dentro.
E passou a sensação de não saber o que estava a perder, o que é que andava a passar aqui ao lado. Que há coisas que por aqui vão passando. Ao lado.
No fundo, acho que me apeteceu apanhar alguma coisa. Catch time, agarrar o tempo, pegar na máquina, engrenagem, to catch.
Alguma coisa que ande por aí.


12.12.09

série de





poliedro musical.

10.12.09

série de



gaivota desfilando no Cais da Ribeira.

tenho-me esquecido

de anunciar solenemente aqui que abriram perto do meu trabalho duas lojas cujas montras, resumidamente, me definem:
uma tem almofadas e lençóis e edredões apetitosamente dispostos em camas fofinhas onde só me apetece dormir;
outra tem pianos, muitos pianos de diferentes cores, formas, e, claro, feitios, espalhados até ao fundo da loja.
Sou eu, ou não sou?