31.1.08

série de







Tentáculos dependurados das profundezas.




from now on.




So, i was wondering...


a pensar numa mesa, num lugar qualquer onde todos se reuniriam, e seriam confortavelmente felizes. Rir-se-iam, ouviriam música, conversariam acerca das suas vidas. Todos eles, aqueles a quem nunca era dita a importância que tinham e o quanto eram alvo de preocupações.



...that chair had a lot of imaginary friends.



" "





Acho que puxei um dedo até ele ficar na outra mão. Pendurado. Era o 5 que aparece nas partituras.






“ “ – palavra não percebida pelo entrevistador, mas com o som mais parecido - está dependente da interpretação (e imaginação) de quem ler.

apontamentos de evolução



27.1.08

saudades

Da lente que desafia a desfocar o que se vê para focar para lá do que se vê.


espantoso




E as mãos do Bill?? Já alguma vez repararam nas mãos daquele?

Astonishing.

Jamais visto. mmm......





24.1.08

gosto de gnocchi


"asneirar". Parece uma palavra meio de ralé, mas li-a um dia destes e ali, algures, soou-me deliciosamente bem.

Não no sentido sacaninha e sorrateiro da sua conotação maioritariamente receosa.
"não quero asneirar". Lido, mas como se falado.

Giro.


(e agora, onde é que o título tem a ver com o post...)

23.1.08

quase



Canto para a minha sombra e ela vai dançando para mim.

Quase me esquecia da melancolia da repetição dos dias.



22.1.08

avulso



Há momentos em que a solidão está cheia de vida. Ela não é vazia. É qualquer coisa de ser que se sente e que não se encaixa.


Mas o Nada é mais sufocante. O Nada Sufoca A Própria Morte. Talvez do sufoco do nada venha a fé.



E sempre querem que se pense, que tu penses. Que pensando, sabes. Como podes saber o que pensas, se te dói pensar. Se dói, se sabes, se pensas. Se não.



20.1.08

diário*


Juro (mas de jurar mesmo, coisa que nunca faço, tal como jamais uso a palavra nunca) que ouvi o meu telemóvel a tocar na outra ponta da casa. Vá de por a musiquinha no pause, tirar os fones, e estava já de pé alçado quando dou por um objecto aqui ao lado.
Diacho, que o meu telemóvel é este e ele não se mexeu, não se iluminou, sequer.


Além disso, gente e trânsito como estavam hoje na praia, só tinha visto no pino do Verão. Andamos com saudades, é??


E mais ainda, estreei-me nos duches de gasolina a esguichar pelo depósito do carro (e agulheta, palavra bonita para ficar entre parêntesis) fora. Os vapores ainda fazem a moca perdurar uns bons minutos. Para a póxima experimento com o gasoil.


*espero que isto, apesar de não ter nome, não se torne num diário da minha vida. Como se já não bastasse ter rasgos depressivos, esta coisa passaria a ser objectivamente deprimente, tal como demonstrado nas linhas acima.

19.1.08

novidadi


Link novo.
Só para quem sabe que o mundo é um lugar sem fronteiras.

;)

16.1.08

v|ir

É, os computadores têm muito disso, de fazer parar o tempo e fazê-lo regressar em qualquer momento, assim o queiramos. E ficamos
horas e horas a dedilhar e
horas e horas a contemplar e
voltamos a apagar e
esquecemos e
lembramos e
aumentamos e
diminuimos e
quebramos linhas e
espreitamos por janelas e
rebuscamos arquivos e
sons e
linhas de pensamentos que
por vezes, que sempre, duvidamos terem existido. E estão lá, na quase perfeita memória da máquina. Até enjoamos, como viciados. Talvez não, talvez o tempo não esteja agora parado. Sei que já ouvi esta voz, que já decorei estas palavras, que já me reli vezes sem conta.
Para quando, onde estará o dia em que olharei para mim que fiquei lá atrás, parada no tempo, e voltarei as costas a mim mesma e seguirei rumo ao tempo que ali virá.

15.1.08

série de


Cheio.

virar o avesso do avesso


Ver para dentro. Entranhas cor de sangue, pulsantes. Se olhasse para dentro de mim, seria isto que veria. Aquilo que querem é que sempre olhe para dentro do meu ser. E aí, não sei o que veria.

Vísceras viradas para dentro.


Nestas coisas do ser e do sol, todas as pessoas são insubstituíveis. Todas têm o seu nariz, todas vivem e fazem o outro viver de forma única e irrepetível.

Para dentro.


E, frente à lareira, não descasquei tangerinas. Sorvi uma lasanha, directamente do lidéle de Vendas Novas.

Do avesso do avesso.



o obscuro movimento da luz



Enquanto a pele quase chamusca, e a roupa se torna cigana de cheiro, o chão move-se sob os meus pés. Dança, verdadeiramente, ao sabor das chamas que deambulam frente aos meus olhos. Confundem-se luzes e sombras com imagens e fantasias. Desligo a luz. Tudo baila em meu redor. A minha mente vagueia, as chamas vagueiam também. Encontro-te a flutuar, por aqui, entre bafos de fumo. Busco-te. Vagueamos ao sabor das chamas. Do lume que imaginámos. A pele arde.

14.1.08

confesso




Que não sei se escrevi correctamente. "Salvar-se-hão"? "Salvar-se-ão"? "Irão salvar-se"? "Hão-de se salvar"? E uma miríade de expressões que reparei que me assomam (assolam, também serviria?) agora à consciência.

Raio de cérebro em regressão.

7.1.08

nickname




medo


Como vês, já toda a gente sentiu o que sentes.

Nem todos se salvam.
Nem tu, que pensas que és maior que o que queres ter.
Menos os que pensam que vão chegar aos seus sonhos. Esses não sabem sentir profundamente.
Esses salvar-se-hão.
E um espasmo consciente atravessa-te, fazes-te atravessar por uma irracionalidade que não tens. Que anseias. E talvez voltes cá porque achas que sou como tu.
Talvez não sejas como tu.






6.1.08

em modo repetido

Que chatice, lembrei-me de uma frase tão boa para isto. Parece que uma pessoa pensa tanto que às vezes nem se dá conta do que esquece.

1.1.08

série de







Água-tudo.

de novo em novo





Quando vemos que alguém não tem nada a perder, e ainda assim tem medo de perder o que lhe resta, será isso a dor de si mesmo?