28.1.09
alfacinhas
É subindo e descendo as colinas que damos conta daquelas pessoas, as de Lisboa, as que lá viveram toda a sua vida e da cidade fizeram a sua aldeia. E sim, são muito caracaterísticas. Personagens autênticas. Porque verdadeiras.
Ou específicas, como diriam outras.
rotineiro
Já reconheço caras no metro e no comboio.
Mas sim, eu sou uma pessoa que repara nas pequenas coisas da vida.
18.1.09
loop
O shuffle desta coisa por vezes desnorteia-me. Encontra com cada cantiga perdida no fundo das memórias, saudades, palermices, raivas e desilusões que eu sei lá. Uma onomatopeia de espanto, mas de familiaridade. E, por um acorde ou dois, a memória presente, a palermice delineada num efémero sorriso, um fechar de punho raivoso e desgastado. É quando as palavras mais crescem, as letras mais se transformam.
Reparem:
just in case i blow up.
Os olhos fecham-se para prender o que está à tona.
sing sing sing
17.1.09
coisa de rir
A felicidade é uma coisa de responsabilidade. Porque é custosa. E porque às vezes temo-la, outras não. Outras vezes, porque a damos a outros, que reconhecidamente nos olham sérios.
Como se a felicidade não fosse coisa de rir. De um riso desbocado, quase. Mas cheio de responsabilidade.