do sofá direito beije
e fui.
E ela já não se ri. Não sei, sequer, o que ela quer dizer. Sei que é como se me visse pela primeira vez, ainda mais desconfiada que o costume, que os anos já lhe pesam e ela já não está para aturar coisas.
Mas sempre, sempre, a esperança de que aqueles olhos de amêndoa tenham lá dentro a curiosidade atenta que sempre tiveram no seu modo de olhar.
Que, no fundo, haja ainda um pouco dela, e de nós, ali.