Eu, eu sou fraca, mas tu sempre soubeste quem eu era. Tu, que sempre adivinhavas, e sabias. Que sempre fazias descrições perfeitas dos seres circundantes porque, parece, lhes atravessavas as palavras. E com um condão condescendente lhes sacavas das suas vidinhas os seus problemas.
Mas mesmo assim, com todos os propósitos e curiosidades, não chegaste àquela alma. Não entendeste naquele fim de tarde todo o significado daquela despedida.
Gostei muito que tivesses um dia querido conhecer-me.
Não esperavas aquela frase e ficaste parado no meio do alcatrão, sem conseguires atravessar palavra nenhuma na última frase que ouvirias dela, enquanto ela se afastava como em qualquer dia.
Quando te apercebeste do teu erro... era noite escura. Tinha desaparecido com a minha fraqueza.